Deitada contra a encosta norte da Montagne Noire, a vila de Dourgne seduz com suas paisagens selvagens, seus locais de antigamente e sua história agitada.
Suas origens remontam a um passado distante: os picos que dominam carregam os vestígios da era galo-romana (São Chipoli) e no vale, as grandes pedras da estrada romana Narbonne-Castres ainda são visíveis em alguns lugares.
Na Idade Média, a aldeia estendia-se até à entrada do vale do Taurou, aos pés do castelo "Le Castelas" agora destruído, e à capela de St Stapin.
No início do século 13, Dourgne foi arruinado por Simon de Montfort durante a cruzada contra os albigenses (vestígios do antigo castelo).
A vila foi reconstruída em 1301 com a permissão de Philip the Fair, em sua localização atual e o rei da França concedeu-lhe as primeiras liberdades comunais, em particular, a autorização para fazer pano. O novo bastide torna-se então um importante centro de fabricação.
Em memória desses eventos, toda a aldeia de Dourgne, em traje de época, desfila em carros alegóricos adornados com alecrim, no dia da Septuaginta. O tradicional Festival de Alecrim, ainda existente hoje e com mais de 700 anos, é comemorado anualmente em fevereiro.